Conflictos en torno de la posesión de la tierra y de los manglares en la región de Salvador y Bahia de Todos os Santos (Brasil, siglos XVI- XVIII)
DOI:
https://doi.org/10.24901/rehs.v46i181.1097Palabras clave:
Bienes comunes, recursos naturales, baldíos, propiedad, administración colonial, manglares, Bahia-BrasilResumen
Este artículo pretende comprender los orígenes y las formas de legitimación de los espacios considerados “de uso público y común de las poblaciones” a través de un estudio de caso de la ciudad de Salvador da Bahia de Todos os Santos y su región entre los siglos XVI y XVIII. La investigación se basa en la documentación relativa a las tierras municipales donadas por el rey de Portugal para constituir los “baldíos” de la ciudad, y en la correspondencia oficial que trata de los conflictos por el uso de los manglares (situados en las playas y riberas de los ríos) que no estaban incluidos en el patrimonio municipal. Para analizar este material, se utiliza la noción de “bienes comunes” en sus múltiples dimensiones: social, político-económica y jurídica. Asimismo, intentamos analizar el uso en la documentación histórica de términos relativos a los derechos de propiedad con gran densidad conceptual, como “dominio” y “posesión”, cuyos significados cambian a lo largo del dilatado periodo que abarca la investigación.
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